Vou contar
a história da senhora
Que
sofreu com um mal por doze anos
Já
não tinha a cura nos seus planos
Iludida
por não achar melhora
Gastou
tudo que tinha mundo afora
Sem
a cura jamais acontecer
Já não
tinha mais forças pra viver
Com o
sangue do corpo que fluía
Sua
força também desvanecia
Esta
pobre vivia a sofrer.
Uma
vida vivendo amargurada
Com
um mal que pra ela era terrível
Ser
curada não era mais possível
Gastou
tudo já não tinha mais nada.
E se
via por todos desprezada
Por
ser sua doença, hemorragia
E
por onde passava ela ouvia
As
pessoas dizendo: é imunda!
Essa
pobre mulher sofre e afunda
Na
tristeza, pois não tem alegria.
Era
imunda por causa da doença
Pois
ninguém poderia a tocar
Mesmo
tendo dinheiro pra gastar
Gastou
tudo, mas não fez diferença.
Condenada
pagar essa sentença
De sofrer com a dor e
solidão
Sem ter
quem possa dar a solução
A
mulher só espera pela morte
Sem
ninguém pra mudar a triste sorte
Vive
ela com essa humilhação.
Conhecida
por nós sem ter um nome
A
chamamos de mulher hemorrágica
Pela
sua situação tão trágica
A
doença virou um sobrenome.
Assolada
por dor e pela fome
Pois
não tinha nem mais o que comer
Gastou
tudo pra cura obter
A
família não mais a visitava
Para
a pobre sem nome o que restava
Era
só esperar para morrer.
Mas
um dia viu ela um movimento
Certo
homem passando ali chorava
Também
viu que um amigo o consolava
Quis
saber o motivo do lamento.
Descobriu
que aquele sofrimento
Era
a filha do homem que morria
Então
ele buscar ajuda iria
Em um
certo Jesus de Nazaré
Pois
diziam que quem tivesse fé
Em
Jesus, o milagre acontecia.
Então
nela voltou a esperança
De
curar-se de sua hemorragia
Certamente
Jesus atenderia
E
viria dar vida a criança.
A
mulher planejou com confiança
Esperar
que por lá ele voltasse
Se
Jesus com o homem ali passasse
Poderia
a ela dar a cura
Doze
anos vivendo em amargura
Findaria
se Ele a curasse.
Na
estrada de olho ela ficou
Sempre
atenta a qualquer movimento
Quando
enfim percebeu em um momento
Vindo
um povo, ao longe avistou.
Quando
viu que dali se aproximou
Procurou
Jesus para lhe falar
Percebeu
ser difícil de chegar
Até
ele devido à multidão
E
propôs dentro do seu coração
De
Jesus alcançar para o tocar.
A
mulher já estava acostumada
Ver
pessoas se desviando dela
Tinham
medo de até esbarrar nela
Era
assim que vivia humilhada.
No
entanto estava destinada
Sob
o risco de ser repreendida
Viu
ali a chance de sua vida
Pela
fé ela criou ânimo novo
Levantou
entrou no meio do povo
Pra
fazer o que estava resolvida.
Temerosa
seu passo adiantou
Pelo
meio do povo que a apertava
Viu
Jesus que a frente caminhava
E
com fé em Jesus ela tocou.
Então
ele ao povo perguntou
Quem
suas vestes teria segurado
Mesmo
tendo gente para todo lado
A mulher
viu que não se esconderia
Ao
ver que estancou a hemorragia
Revelou
que teria o tocado.
Jesus
vendo da tal mulher a fé
Disse:Filha,
agora estás curada
Ela
viu a saúde restaurada
Por
Jesus, o homem de Nazaré.
O
médico supremo Ele é
Não
importa se tens um nome ou não
Ou
se vives talvez na exclusão
Por
pessoas que não te dão valor
Por
você tem Ele um grande amor
E
jamais vai te negar atenção.
Nunca
dê o seu caso por encerrado
Sem
que antes a Cristo o apresente
Mesmo
sendo contrária toda a gente
Não
desista, Jesus tá ao teu lado
Com
tua fé Ele pode ser tocado
E
virá para a causa resolver
E
porá um final no teu sofrer
Tua
causa verás ser resolvida
Só
Jesus é que pode dar a vida
Ao
que está condenado a morrer.
A
mulher de nome não revelado
Traz
pra nós mais uma grande lição
Seja
qual for tua situação
Nunca
dê o caso por encerrado.
Tua causa tem Ele contemplado
Basta
só em Jesus Cristo esperar
Pela
fé, nós podemos o tocar
Para
ver o milagre acontecido
A mulher
de nome desconhecido
Mostrou
isso por nEle confiar.
Baseado no relato bíblico de Mateus 9:18-22
“E
eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue,
chegando por detrás dele, tocou a orla de sua roupa;
Porque
dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã.
E
Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E
imediatamente a mulher ficou sã”.
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