terça-feira, 6 de abril de 2010

Missionar é:




Uma poesia de Roberto Celestino


Subir o monte da preguiça
Vencer o monte do comodismo
Superar um monte de orgulho
Derrubar montes de egoísmo
Resistir firme as tentações
Que a nós se apresentam aos montes
Ultrapassar os montes de tribulações
Que tentam nos cansar todo instante.
Não ouvir um monte de palavras
De muitos que tentam nos enfraquecer
Montam planos para que não prossigamos
E que por medo dos montes desistamos
Para a obra de Deus não fazer.
É subir ao monte de Deus
E em sua presença se humilhar
Um monte de lágrimas derramar
Porém sem deixar se entristecer
Voltar caminhando pelos montes
Na certeza que vamos colher
Almas que aos montes virão
Juntar-se a esta grande comissão
E por fim ouvir O Senhor dizer:
“Oh como são formosos
Os pés dos que anunciam
Sobre os montes cada dia
Minha grande salvação
Vinde ó ceifeiros
Receber do meu Cordeiro
Vosso grande galardão

Onde estão os teus pés?


Uma poesia de Roberto Celestino


Admiramos:
Pés nas passarelas desfilando
Pelas ruas caminhando
Pés limpos, bem cuidados
Pés nobres bem calçados
Pés que dançam elegantemente
Que andam nos melhores ambientes.
Julgamos pés pela aparência
Sem muitas vezes atentar
Que muitos destes pés
Correm pra sangue derramar
Apressam-se para fugir de Deus
Andam sem rumo, sem direção
Correm de um lado pro outro
Procurando salvação.
Às vezes encontram
Passam por cima, pisam-na
Desprezam-na.
Mas aos nossos olhos são pés limpos,
Bem cuidados, bem calçados,
Bem polidos, pés lindos.
Bem diferentes de outros pés,
Engalicados de tanto andar
Sujos pela poeira dos caminhos
Feridos por pedras e espinhos
Inchados por montes escalar.
Quem poderá admirá-los
Esses pobres pés coitados
Em que nada de nobre há?
Mas há alguém que os enaltece
A esses pés enobrece
Pois alegram Seu coração,
Pés por muitos desprezados
Mas por Deus admirados
Levando ao céu alegria
Pois não se cansam e cada dia,
Aos montes irão voltar
Por Cristo irão aos confins da terra
Anunciar a vida eterna
Que Jesus Cristo veio dar.

Sansão. o homem mais forte do mundo,vencido por sua fraqueza.


Um cordel de Roberto Celestino



1
Israel foi escolhido
Pra ser povo do Senhor
Da escravidão do Egito
O Senhor os resgatou
Andou com eles no deserto
Viram a mão de Deus de perto
No meio deles Deus andou

2
Abriu o mar vermelho
Para o povo atravessar
Quando o povo sentiu fome
Do céu veio o maná
De sede ninguém sofria
Pois até da rocha saia
Água para os saciar

3
Mas o povo era rebelde
Cheio de ingratidão
Esqueceram-se logo de Deus
Endureceram o coração
Entregaram-se ao pecado
Deixaram a liberdade de lado
Voltaram à escravidão

4
Sob a mão dos filisteus
Israel foi oprimido
Sofreram por muitos anos
Nas mãos do inimigo
Era o preço da rebeldia
Para lembrá-los que um dia
Do Senhor tinha esquecido

5
Nesse cenário de rebeldia
Um anjo veio anunciar
A uma mulher estéril
Esposa de Manoá
Que um filho conceberia
Do seu ventre sairia
Um juiz para os livrar

6
Desde o ventre materno
Seria ele consagrado
Não tocaria bebida alcoólica
Nem em algo contaminado
E como sinal dessa aliança
Desde que nascesse a criança
Seu cabelo não seria cortado

7
Nascendo então o menino
Deram-lhe o nome de Sansão
Cresceu e Deus o abençoou
O Espírito Santo deu-lhe a unção
Tornou-se forte e valente
Pra livrar a sua gente
De tão forte opressão

8
Foi dotado de grande força
Um poder sobre natural
Matou leões feriu exércitos
Como ele não havia igual
Os inimigos o temia
Pois ele sempre os vencia
E causava-lhes grande mal

9
Sendo ele ainda jovem
Como louco se comportou
Pois buscou um casamento
Fora do povo do Senhor
Aos seus pais desobedeceu
Casou com a filha de um filisteu
A lei de Deus não observou

10
Foi totalmente negligente
Não atentava para Deus
Esqueceu-se da consagração
Pois era ele um nazireu
Não tocaria coisa impura
Mas seguindo em sua loucura
Mel de um cadáver ele comeu

11
Dele todos falavam
Tornou-se muito temido
O homem mais forte do mundo
Assim ficou conhecido
Com os milhares que lutou
A todos ele derrotou
Ninguém o havia vencido

12
O inimigo intentava
Uma forma de o vencer
Procurava um ponto fraco
Algo para o prender
Logo logo encontrariam
Pois sansão se entregraria
As mulheres por prazer

13
O homem consagrado
Outro caminho tomou
Entregou-se as prostitutas
Ao Senhor ele negou
Não fez caso da unção
Corrompeu seu coração
Sua vida arruinou

14
Quando conheceu Dalila
Logo se afeiçoou
E em tempo muito curto
Seu coração lhe entregou
O inimigo sempre atento
Viu então chegar o momento
Que ele tanto esperou

15
Os filisteus a convenceram
Para o investigar
De onde vinha sua força
E como o podiam segurar
Só assim o venceriam
Dele então se vingariam
E o prenderiam pra matar

16
Sansão começou brincar
Vez por outra a enganou
Mas ela fingiu-se triste
E logo o conquistou
Estando ele apaixonado
Não percebeu ser enganado
E o segredo declarou

17
Disse ele ser consagrado
Desde a concepção
Oferecido ao Senhor
Que o encheu com sua unção
Para ser por Deus usado
De força foi super dotado
Pra trazer libertação

18
Aos filisteus venceria
Pois não podiam vencê-lo
Libertaria seu povo
Ninguém iria detê-lo
Havia um voto com o Senhor
Que desde o ventre ordenou
Que não cortassem seu cabelo

19
Descoberto o segredo
Rapidamente lhe cortaram
As sete tranças que usava
A cabeça lhe rasparam
O voto fora rompido
Sansão estava vencido
Os filisteus comemoravam

20
Furaram seus olhos
Com crueldade o trataram
Expuseram-no como troféu
Diante do povo o torturaram
E os príncipes dos filisteus
Agradeciam ao seu deus
Pois Sansão capturaram

21
Sansão fora vencido
Ali findava a trajetória
De um homem consagrado
Que mudou a sua história
Pois por causa do pecado
Deixou sua missão de lado
Buscando sua própria glória

22
Mas a palavra de Deus
Jamais retorna vazia
De uma forma ou de outra
Cumprir-se-á a profecia
Tendo sansão falhado
Ainda seria usado
E o seu povo libertaria

23
Em um dia muito festivo
Os filisteus se ajuntaram
No templo do deus Dagon
E com honras o adoravam
Trouxeram então Sansão
Humilhado e sem visão
E a todo o povo o apresentaram

24
Durante muitas horas
Ouviu-se muita gritaria
Foi duramente insultado
Porém cego nada via
Teve um plano de repente
Calculou que muita gente
Pelo barulho ali havia

25
Viu-se naquele momento
Com o coração arrependido
Chorou amargamente
Por sua missão não ter cumprido
Clamou a Deus por seu perdão
E pediu em oração
A força que havia perdido

26
Sentiu-se forte novamente
Deus atendeu seu pedido
Como cego nada via
Pediu que fosse conduzido
Para as colunas do lugar
Pois queria se encostar
Dizia estar muito abatido

27
Ao apoiar-se nas colunas
Começou a empurrar
Alguns que ali estavam
Sentiram o templo abalar
Outros porém zombavam
Pois estes não acreditavam
Que a casa iria desabar

28
De repente aquela casa
Sobre todos desabou
Matando muita gente
Pouca coisa ali restou
Morreram os príncipes filisteus
Tornando livres os hebreus
Como Deus assim falou

29
Morreu também Sansão
Junto com o inimigo
Sendo forte tornou-se fraco
Pois a Deus não deu ouvidos
Desprezou a consagração
Andou segundo seu coração
Pelo mal foi seduzido

30
A história de Sansão
Vem a todos alertar
Que quem serve ao Senhor
Ao mundo não deve amar
O que há no mundo nos seduz
E pra longe nos conduz
Pra de Deus nos afastar

31
Não pode haver comunhão
Das trevas com a luz
Nem de quem pratica o mal
Com quem serve a Jesus
Quem vive indeciso
Mostra que não tem juízo
Ou qu’é inimigo da cruz

32
Pois por Deus fostes chamado
Para a outros anunciar
A salvação que há em Cristo
E muitas vidas libertar
Dedica-te a oração
Pra que jamais a tentação
Consiga te derrubar

32
Desde o principio dos tempos
O diabo planejou
Tomar o lugar de Deus
E do céu Deus o expulsou
Hoje ele tenta ocupar
Em teu coração o lugar
Que para Si Deus reservou

33
Consagra tua vida
A cada dia ao senhor
Nunca pense que és forte
E pede a Deus o seu favor
Foge das paixões da mocidade
Afasta-te da vaidade
E assim serás um vencedor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ERGUEI OS OLHOS E VEDE.



Uma poesia de Roberto Celestino


Erguei vossos olhos
Vede os campos
É tempo de colher
Estão prontos a receber
De toda parte os ceifeiros
Preparai vossos celeiros
E dispõe-te a percorrer
Estes vastos campos brancos
Cheios de almas sofridas
Que em meio ao joio sufocante
Perdem o sentido da vida.
Erguei vossos olhos
Vede os campos,
Apressai-vos e saí
Ajuntai vossos molhos
Atentai e ouvi
O clamor dos desesperados
O gemido dos desgarrados
São ovelhas sem pastor.
Oh, como são poucos os ceifeiros
Que se apresentam para a ceifa
Rogai a Deus por obreiros
Para esta grande colheita
Dispostos a vida entregar
E ao Senhor da seara
Muitos frutos apresentar.

Moisés, o libertador de Israel.


Um Cordel de Roberto Celestino


Em um tempo de angústia
Dias de escravidão
O povo de Deus gemia,
Sob uma forte mão
A mão de um Faraó
Do povo não tinha dó
Os regia com opressão

Era fazendo tijolos
Trabalhando dia a dia,
Para construir cidades
Que o povo hebreu sofria
Campos também cultivavam
Pois em tudo trabalhavam
Sob forte tirania

Mas o povo foi crescendo
Logo se multiplicava
Cada dia mais crescia
O Egito povoava
E por esse crescimento
Despertava um sentimento
Faraó se preocupava

Temia que os hebreus
Viessem se rebelar
E que em tempos de guerra,
Fossem eles se aliar
Com um povo inimigo
E para vingar o castigo
Contra o Egito guerrear.

Tomou medida extrema
Difícil até  acreditar,
Ordenou as duas parteiras
De nome Sifrá e Puá
De cada parto que fizer
Só viverá se for mulher
Se for homem tem que matar
VI
Enganado pelas parteiras
Seu plano foi frustrado,
Tomou medida mais dura
Tendo ao seu povo ordenado
Aos das hebréias que nascerão
Sendo a criança um varão
No Rio Nilo será jogado
VII
Em meio a tanta matança
Um menino foi poupado,
Sua mãe o escondeu
Por três meses foi entocado
Mas devido ao crescimento
Chegaria o momento
Que facilmente seria achado

VIII
Em um cestinho de junco
Sua mãe o colocou
Descendo a beira do rio
O cestinho lá deixou
Em soluços e pranteando
Sua irmãzinha ficou olhando
Até que alguém o encontrou
IX
Pela filha de faraó
Moisés foi encontrado
Amamentado por sua mãe
Mas no palácio foi criado
Como príncipe ele cresceu
Mas um dia conheceu
O povo do qual foi tirado
X
Ao sair pra ver seu povo
Viu quão grande era o labor
O quanto eram oprimidos
Sentiu de perto a sua dor
Viu um hebreu ser espancado
Não se conteve e muito irado
Assassinou o agressor

XI
Passou a ser fugitivo
Em Midiã foi morar
Conheceu as filhas de Jetro
Com uma veio se casar,
A vida de príncipe deixou
O palácio pelo campo trocou
De ovelhas foi cuidar

XII
Estando ele no Monte Horebe
Onde estava pastoreando
Viu algo estranho acontecendo
Um arbusto se incendiando
Mas o arbusto não queimava
E quanto mais perto chegava
Aquele fogo ia aumentando
XIII
Do meio do fogo uma voz
Começou a lhe falar,
Tira as sandálias dos pés
Santo é esse lugar
Eu Sou Deus e te escolhi
Pois o clamor do povo ouvi
E tu irás os libertar

XIV
Moisés procurou então
Uma desculpa,uma saída,
Dizendo não saber falar
Quis usar justificativa
Deus disse: Pode parar,
Te dei boca pra falar
Não terás alternativa
XV
Junto ao irmão Arão
Com Faraó foram falar
Deus havia prometido
Que com eles iria estar
A Faraó então chegaram
Em nome de Deus falaram
Para o povo libertar.

XVI
O Faraó não fez caso
Daquilo que escutava
Ao invés de soltar o povo
Mais e mais os apertava
Com o coração endurecido
Ao Senhor não deu ouvidos
Sem saber o que o aguardava

XVII
Vieram sobre aquela terra
Grandes males e muitas dores
As dez pragas do Egito
Acompanhadas de horrores
Pra Faraó reconhecer
Que só quem tem todo o poder
É O Senhor dos senhores

XVIII
As águas dos rios viraram sangue
De rãs a terra se encheu
Piolhos sobre homens e animais
Um enxame de moscas apareceu
A peste os rebanhos assolou
Aos animais dos egípcios matou
Mas dos hebreus nenhum morreu

XIX
Depois vieram feridas
Purulentas e de fedor
Em seguida uma chuva de pedras
A qual nem árvore deixou
Os gafanhotos apareceram
Rapidamente tudo comeram
E nada verde ali restou
XX
Vieram densas trevas
E nada podiam ver
E por três dias seguidos
Nada puderam fazer
Dessas pragas já chegadas
Nenhuma seria comparada
A que iria acontecer
XXI
A décima praga enviada
Trouxe ao Egito grande dor
A meia noite chegou a morte
Trazendo grande terror
Ao filho mais velho matava
Do rei,do nobre e da escrava
E ouviu-se grande clamor

XXII
Faraó deixou então
O povo com Moisés ir embora
Saíram logo do Egito
Caminharam deserto afora
Mas Faraó arrependido
Tendo o exército reunido
Foi buscá-los sem demora

XXIII
Era imensa a multidão
Que para Sucote subiu
Liderada por Moisés
Que logo um censo pediu
E o número revelado
Mulheres e crianças de lado
Só de homens seiscentos mil
XXIV
E o povo era guiado
Pelo Deus de Israel
De dia por uma nuvem
A noite por fogo no céu
Dia e noite caminhavam
Ansiosos desejavam
A terra que mana leite e mel
XXV
Perseguindo-os Faraó
Encontrou-os junto ao mar
Depois de longa caminhada
Estava o povo a descansar
Ao verem o Faraó temeram
Seus corações se derreteram
E puseram-se a clamar

XXVI
Diante daquela situação
Levantou-se grande temor
E pelo medo que sentiam
Rebelaram-se contra O Senhor
Desejaram ao Egito voltar
Para forçados trabalhar
Desprezando o libertador
XXVII
Moisés fez calar o povo
E pediu sua atenção,
Para lhes falar que Deus
Continuava na direção,
Não adiantava murmurar
Pois Deus os ia salvar
Com sua poderosa mão

XXVIII
Deus disse a Moisés,
Por que estás a clamar?
Diga ao povo que marche
E continue a caminhar
E tu não fiques parado
Levanta já o teu cajado
E toca nas águas do mar
XXIX
Ao tocar Moisés nas águas
O mar então se abriu
E diante daquele povo
Um caminho seco surgiu
O povo então se levantou
Por meio do mar atravessou
Coisa igual nunca se viu
XXX
Faraó e seus soldados
Mar adentro também entraram
Para alcançar o povo
O caminho aproveitaram,
Mas quando o povo passou
O mar então se fechou
E os Egípcios se afogaram
XXXI
Ao chegar do outro lado
Moisés então cantou,
Pois a alegria que sentia
Em seu peito transbordou
A Deus então agradecia,
Pois viram naquele dia
Como Deus os libertou
XXXII
Como havia no Egito
Escravidão e muito enfado,
A humanidade está presa
Escravizada no pecado,
Como se tivessem dormindo
Não percebem que estão caindo
No abismo do diabo
XXXIII
Deus então mostrou
Que haveria uma luz
Assim como enviou Moisés
A nós enviou Jesus
Seu Filho Eterno e Amado
Que pra nos libertar do pecado
Entregou-se a morte de cruz
XXXIV
Depende só de você
Seguir o Libertador
Ou ficar lá no Egito
Onde o pecado é senhor
Como a terra do leite e do mel
Pra nós reservou o céu
Pelo seu eterno amor

XXXV
Esse É o Deus do impossível,
Que por amor abriu o mar,
Realizou este milagre
Para o povo libertar
Liberta você também
Poder pra isso ele tem
É só você o aceitar.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O AQUECIMENTO GLOBAL E A BÍBLIA




01
Todo mundo está falando
Do aquecimento global
Mas muita gente não sabe
Que a Bíblia fala do tal
Pois no dia em que pecou
O próprio homem colocou
Sobre a terra este mal

02
Quando Deus criou o homem
Ele o fez com perfeição
Tudo era bom e belo
Em tudo estava a sua mão
Mas o homem estragou
Pois no dia em que pecou
Trouxe a terra à maldição

03
Hoje há muita discussão
Sobre o que causou o mal
Que assola o planeta
E o empurra pro final
E buscando o culpado
Não percebem que o pecado
Foi a causa principal

04
Ao pecarem Adão e Eva
Perceberam sua nudez
E procurando esconderem-se
Roupas de peles Deus lhes fez
E para isso acontecer
Um animal veio a morrer
Eis a morte a primeira vez
(Gênesis 3.21)

05
Os animais no entanto
Já não podiam se entender
Passaram a ser predadores
Matando para sobreviver
Comendo a carne uns dos outros
Iam se acabando aos poucos
E a terra começou gemer

06
Como se isso não bastasse
Coisa horrenda aconteceu
Caim matou o irmão
Seu sangue a terra bebeu
Pondo fim então a paz
O homem amaldiçoa ainda mais
A terra que O Senhor lhes deu
(Gênesis 4.8-11)
07
O pecado no entanto
Não ficou só neles não
Foi passando para os outros
De geração em geração
E pela sua rebeldia
Foram trazendo a cada dia
Para terra a maldição

08
O profeta Isaías
Divinamente inspirado
Falou da contaminação da terra
E a causa do seu estado
E não precisa nem ciência
Pra ver que a desobediência
Tinha a terra contaminado
(Isaías 24.5-6)
09
Ele disse então que a terra
Estava toda poluída
Já não seria eterna
Estava sendo consumida
E no ritmo em que ia
Da terra se acabaria
Toda a forma de vida
(Isaías 24.17-23)
10
Cresceu a ambição do homem
E o desejo de enriquecer
Começou a destruir
E não pôde perceber
Que o que fazia agora
Um dia chegaria a hora
Que por isso ia sofrer

11
Viu então fonte de lucro
Nas coisas que Deus lhes deu
Começou a desfazer-se
Como se fosse tudo seu
Era seu só pra cuidar
Mas não era pra acabar
Com o que dEle recebeu

12
Ele começou então
A destruir a natureza
Matando plantas e animais
Agindo com muita frieza
Não ligando pra o que ouvia
Ele firme prosseguia
Em nome de sua avareza

13
E com o passar do tempo
Veio a industrialização
Com suas fábricas,seus carros
Trazendo a poluição
Jogando veneno no ar
Esta veio pra tirar
Da terra a sua proteção

14
Também poluíram os rios
Suas nascentes mataram
Muitos foram destruídos
Poucos são os que restaram
E dos poucos que ainda restam
Suas águas já não prestam
Pois também contaminaram

15
E com o aquecimento
Derretem-se grandes geleiras
O mar perde seus limites
Pra este já não há barreiras
E com grandes inundações
Arrasando construções
Somem-se cidades inteiras

16
E o planeta agora sente
O quanto o golpearam
Agrediram-no covardemente
Sem defesa o deixaram
Chegou a hora de acertar
Pois todos irão ceifar
Daquilo que eles semearam

17
Por tudo que lhe fizeram
A terra está para acabar
Muitos ouvem com desprezo
Pois não querem acreditar
Que o fim está bem perto
Fique disso você certo
É preciso se preparar

18
É preciso cuidar do planeta
Preservando a natureza
Defender a fauna e a flora
Zelando por sua beleza
Mas mesmo assim um dia
O preço da rebeldia
Será cobrado com certeza

19
Quanto ao final da terra
Não há o que se fazer
Que seja breve ou que demore
Um dia vai acontecer
O Apóstolo Pedro nos falava
Que a terra reservada estava
Para com o fogo se desfazer

20
É em sua segunda carta
Que Pedro vem, nos alertar
No seu terceiro capitulo
Você pode confirmar
O que ele está falando
Ainda que demorando
No seu tempo se dará
(2 Pedro 3.7)
21
Com o fogo os elementos
Dos céus e terra se desfarão
Tudo será consumido
Nem as cinzas sobrarão
Mas nem tudo está perdido
Pois O Senhor tem prometido
Trazer uma nova criação

22
Para aqueles porém
Que quiserem escapar
Há uma chance sim
De poderem se salvar
Comprometendo-se com Jesus
A andar em sua luz
E a vida a Ele entregar

23
Serão criados então
Novos céus e nova terra
Onde só habita a justiça
Onde não há dor, choro ou guerras
E ali irão morar
Todo aquele que confessar
A fé em Cristo aqui na terra
(Apocalipse 21.1,2)
24
Jesus É O Caminho
Que livra da destruição
Nos conduz à nova terra
E ao novo céu que se farão
Com Ele ali vamos morar
E eternamente adorar
O autor da nossa salvação

25
Depois dessa destruição
Fogo pior ainda virá
Fogo que queima eternamente
Que atormenta sem cessar
Dia e noite sofrerão
Entre gritos queimarão
Aquele que não se salvar

26
Acreditar ou não nesta história
É um direito seu
Mas quando vierem estas coisas
Salvar-se-á quem recebeu
O Senhor Jesus como Salvador
E por Ele tudo deixou
Para ser um servo seu

27
O sinal já nos foi dado
Cabe a ti agora crer
A decisão é toda tua
Por ti não posso responder
Confessa a Cristo o teu pecado
Deixa este mundo de lado
É hora de te converter

28
Não demores no entanto
Nesta tua decisão
Não sabemos qual o dia
Que tais coisas nos virão
Aceita a Cristo agora
E garanta nesta hora
A tua eterna salvação

29
Portanto o aquecimento
Só acelera a destruição
Tentar evitá-lo não adianta
Pois as profecias se cumprirão
Mas enquanto aqui viver
Cuidar do planeta é um dever
E de todos uma obrigação

30
Cuida também no entanto
De tua vida espiritual
Ouça o chamado de Deus
Rejeita o convite do mal
E abandonando o pecado
Terás um grande advogado
No julgamento final.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

UM ENCONTRO COM UM BÊBADO



Encontrei-me com um bêbado
E me pus a conversar
Aconselhando o sujeito
Para o álcool abandonar
Ele disse: Que é que tem?
Se isso me faz mal ou bem
Sou eu quem vou me acabar.

Expliquei aquele homem
Que aquela situação
De viver embriagado
Se tornou numa prisão
Pois livres Deus nos criou
Mas o homem rejeitou
Pra viver em opressão

Disse ele: eu soulivre
Pra fazer o que puder
Eu jamais fui dominado
Nem por cana ou por mulher
Eu só bebo porque gosto
Se quiser deixar aposto
Parar quando eu quiser.

Respondi: não é tão fácil,
Porque já ta dominado
Já te chamam papudinho
E também de pé inchado
Você pode até negar
Mas se você não parar
Vai ser triste o resultado

Ele disse: Quem és tu,
Que me vem com esse sermão?
Tu parece a mulher
Com essa perturbação
É melhor tu te calar,
E se quiser me ajudar
Paga uma com limão.

ESTOU CORRIGINDO ESSE CORDEL

06
Respondi-lhe: Meu amigo
Eu quero lhe ajudar
Mas não é dando cachaça
Pra você se afundar
Vou mostrar-lhe a verdade
Para que a liberdade
Você possa conquistar
( Habacuque 2.15)

07
Olhou-me então no olho
E bem sério perguntou
Por que essa preocupação
Se nem parente teu eu sou?
Ninguém já me liga mais
Pra mim agora tanto faz
Minha vida se acabou

08
Já perdi tudo que tinha
Meu mundo desmoronou
O emprego também perdi
A família me largou
Os amigos também sumiram
Depois que liso me viram
Nenhum deles me acompanhou

09
Vou vivendo minha vida
Por ai de bar em bar
Procurando um companheiro
Pra uma pinga pagar
Mas você é pirangueiro
Ou então não tem dinheiro
Pois continua a me negar
( Isaías 5.11 )

10
Passei a lhe explicar
Que nem tudo está perdido
Vai depender somente dele
Ver o quadro revertido
Pois se quiser se libertar
Quem poderá lhe ajudar
É Jesus o grande amigo

11
Disse ele: olhe aqui,
Preste muita atenção
Eu não sou nenhum ateu
Tenho Jesus no coração
Confio nEle e tenho fé
Acredite se quiser
Tenho minha religião
( Lucas 21.34)

12
Religião você pode ter
Só não sei se tens Jesus
Pois andas em escuridão
E não queres vir pra luz
Tu falas de Jesus em vão
Pois se ele está em teu coração
Pra liberdade te conduz
( João 3.19-21)

13
Pra dizer que crer em Cristo
É preciso obedecer
O mandamento que ele deixou
Escrito pra todo mundo ler
Lendo, a verdade conhecerás
E a liberdade encontrarás
Pois Cristo a oferece a você.
( João 8.32; 14.21-24)

14
Pense agora na família
Pelo álcool destruída
Mulher e filhos sofrendo
Sua mãe vive abatida
Ainda é tempo de mudar
Jesus Cristo pode dar
Novo rumo a tua vida

15
Essa vida que você vive
Leva o homem até o chão
O faz comer com os porcos
Dormir na rua como cão
Embora eu nunca tenha achado,
Um porco ou um cão embriagado
Vivendo em tal humilhação
( Lucas 15. 15-16)

16
Ficou ele pensativo
Pude vê-lo até chorar
Reconhecendo que sua vida
Andava fora do lugar
Ele agora confessava
Que o vício o dominava
Já não tinha como parar

17
Já viu muitos colegas
Que como ele vivia
Lutarem contra o vício
Que pouco a pouco os consumia
Não conseguiam pois vencer
E assim os via morrer
Ao seu lado dia a dia

18
Disse-me que iria pensar
Sobre o que lhe falei
Em ter um compromisso com Cristo
Mas não iria mudar de “lei”
E quando ia retirar-se
Pedi ainda que esperasse
E então lhe expliquei

19
Não é lei nem religião
Que pode ao homem libertar
Pois somente O Filho de Deus
Pode essa obra realizar
É preciso nele crer
Sua palavra conhecer
Não só ouvir, mas praticar
( Tiago 1.22)

20
Retirando-se cabisbaixo
Aos poucos foi se afastando
Parecia pensativo
Não estava mais chorando
Foi embora então calado
Tive pena do coitado
Que aos poucos tava se acabando

21
Procurei sua família
Para que o ajudassem
Dando-lhe uma nova chance
Ainda que não acreditassem
Valia a pena tentar
E ver o pai de volta ao lar
Pra que todos se alegrassem

22
Me disseram:Várias vezes
Procuramos ajudar
Não adianta perder tempo
É melhor deixar pra lá
Pois em casa ele não pára
Não cria vergonha na cara
Logo, logo volta pro bar

23
Expliquei aquele povo
Que não era simples não
Libertar-se daquele mal
Que virara uma prisão
E que não adiantaria
Aliás, pioraria
Entregá-lo a solidão

24
Seria preciso bem mais
Do que vergonha criar
Há gente que se diz com vergonha
E também vive a se embriagar
Era preciso ajudá-lo
Se quisessem libertá-lo
E a família restaurar

25
Jesus disse que o ladrão
Destrói, rouba e mata
Esse ladrão é o diabo
Que a paz das famílias assalta
Pois vemos em todos os lugares
Vidas destruídas aos milhares
Que esse ladrão arrebata
( João 10.10 )

26
No entanto Jesus Cristo
Veio para desfazer
As obras sujas do diabo
E a paz aos lares devolver
Trazendo assim libertação
E oferecendo salvação
A quem dEle receber
(I João 3.8)

27
Concordaram naquele instante
Que o iriam procurar
Convencê-lo a vir pra casa
Nova chance iam lhe dar
De mãos dadas a Deus oramos
E aquela vida o entregamos
Para Deus o libertar

28
Passados já muitos dias
Pude vê-lo novamente
Fiquei muito surpreso
Ele estava sorridente
Vi um homem transformado
Com a família do seu lado
E fiquei muito contente

29
Quando nos aproximamos
Começou a me falar
Que estava largando o álcool
E já retornara para o lar
A família o ajudava
E ele muito lutava
Para enfim se libertar

30
Depois de alguns dias
Por seu filho fui informado
Que o pai se libertara
E estava transformado
A Deus agora ele louvava
E na Palavra se firmava
Abandonando o pecado

31
Passou a ajudar a muitos
Que como ele vivia
Mostrando-lhe a saída
Embora poucos ouviam
Mas aqueles que escutavam
Também se libertavam
Da escravidão que viviam

32
Quem começa a beber
Sempre o faz por diversão
Aos poucos doses não bastam
Só contentam-se com o litrão
Alegam estar se divertindo
Na verdade estão caindo
Em uma grande prisão
( I Coríntios 6.9-11)

33
Pouco a pouco chega ao ponto
Que não consegue mais voltar
Por mais que diga que possa
Ele sabe que não dá
Sozinho não vai conseguir
E precisa então pedir
Ajuda pra se levantar

34
Sabendo disso não entre
Neste barco furado
Certo ou tarde ele afunda
E você morre afogado
Foge disso enquanto pode
Evita o primeiro gole
Deixa essa droga de lado
(Romanos 13.13)

35
Não vos embriagueis
É o conselho do Senhor
Enche-te do Espírito Santo
Que é O Consolador
O Espírito de vida e poder
Pra recebê-lo é preciso crer
Em Jesus Cristo O Salvador.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O TEMPO


O Senhor juntou os homens
Para lhes distribuir,
Para cada qual seu tempo
E lhes disse vou pedir:
Aproveitem o seu tempo
Saibam como o investir.

Para alguns Ele deu mais
Já pra outros não foi tanto,
Mas a cada um falou:
Um conselho adianto,
Usem bem o vosso tempo
Como quem semeia um campo.

Então cada um saiu
Com a porção do seu tempo,
Alguns o valorizaram
Outros jogaram no vento
Tinha alguns sabedoria
Outros sem entendimento.

Alguns logo observaram
Que o tempo nunca pára
Começaram a pensar
Sobre o que Deus lhes falara
Para investir  o tempo
Como uma coisa cara.

Como segurar o tempo
Para o depositar?
E como se planta o tempo
Se este não pode parar?
E pensando desta forma
Começaram a falar:

Já que o tempo nunca pára
Vamos logo aproveitar,
Esse tempo é passageiro
Logo vai se dissipar
Vamos nós gozar a vida
Quero mais é farrear.

E  fizeram do seu tempo
O seu bar particular,
Dedicaram sua vida
Ao prazer que o mundo dá.
E o tempo se acabando
E estes sem sequer notar.

Dizem que o tempo é ouro
Uns vieram descobrir,
Dedicaram-se aos negócios
Para o tempo investir,
Não pensaram  mais em nada
Só nos lucros do porvir.

Outros por sua loucura
O tiveram por brinquedo
E o tempo lhe escapou
De sua mão por entre os dedos
E assim anteciparam
O que eles tinham medo.

Mas alguns usaram o tempo
Com temor e sabedoria
Buscando ao seu criador
Com amor e alegria
E pelo tempo ganhado
Sempre lhe agradecia.

O seu tempo dividiram
Pra ajudar outras pessoas
Resolveram abrir mão
Das chamadas coisas boas
Que de boas não tem nada
Como o mundo apregoa.

O seu tempo dispuseram
Para a muitos alertar,
Que o tempo se findava
O Senhor ia voltar,
E o tempo que lhes dera
Chegaria pra cobrar.

Muitos do que isso ouviam
Quando estavam a falar,
Dedicaram algum tempo
Atentando pra escutar
Ouvindo de um tempo eterno
Que estavam pra ganhar.

Outros também escutavam
E faziam zombaria,
E diziam que seu tempo
Nunca se acabaria.
E zombando duvidavam
Que chegasse esse dia.

Mas conforme o prometido
Esse dia então chegou,
Os homens se amedrontaram
Quando ouviram o senhor:
Como usaram o vosso tempo?
Assim ele perguntou.

Um tomando a palavra
Começou a gaguejar,
O meu tempo era curto
Resolvi aproveitar
Saí com muitas mulheres
Gastei-o em mesas de bar.

Mas eu ia te buscar
Ouça pois meu argumento,
Digo de sinceridade
Não apenas por lamento,
Se o senhor me concedesse
Um pouquinho mais de tempo.

Servo mal e mentiroso
O teu tempo não foi pouco,
Fui eu quem o abreviei
Pois tu te tornaste louco,
E sempre que te falei
Tu agiste como mouco.

E agora para ti
Não tenho tempo guardado
Pois perdeste o teu tempo
Entre os maus serás contado
E no fogo inextinguível
Com eles serás jogado.

Outros também vão dizer:
O meu tempo eu usei
Investindo para mim
Muitos bens eu conquistei
Agora ofereço a ti
Tudo o que eu ajuntei

Servo mau e avarento
Olha as ruas de ouro,
Não podes comprar a mim
Pois não quero teu tesouro
Hoje o que tens ajuntado
A ti soa como agouro

Só pra ti usaste tempo
Pois querias conquistar,
Até mesmo o mundo inteiro
Não pensaste em me adorar,
Perdeste o tempo no céu
Aqui não podes entrar.

Todos querendo falar
Há quem diga assim também:
O meu tempo não foi vão
Dei esmolas, fiz o bem
Não matei e nem roubei
E em teu nome cri também.

Numa igreja nunca fui
Ler a Bíblia nunca quis,
Mas mereço a salvação
Boas obras sempre fiz
Então sei que vais dizer
Algo qu’eu fique feliz.

Passaste o tempo enganado
Não buscaste conhecer
Fazer a minha vontade
Mesmo confessando crer.
Tuas obras não bastaram
Para a salvação tu ter.

Pois não crestes no meu Filho
Que por ti morreu na cruz,
Tu andavas sobre trevas
E pensava estar na luz
Pois a salvação está
Só no sangue Jesus.

Outro tomará a palavra
Pra dizer: sou diferente,
Só busquei tua vontade
Não liguei pra essa gente
Sendo assim tenho certeza
Que comigo estás contente.

Tu também estás errado
Não me deste alegria,
Era pra crer no meu filho
E ajudar a quem pedia,
Até pão te vi negar
A quem fome padecia.

Assim como obras não salvam
Sem obras a fé é morta,
Como tendes fé em Deus,
Se ao pobre não confortas?
Hoje o céu não pode abrir
Para ti a sua porta.

Observem aquele povo
Que vocês sempre zombavam,
Porque iam à igreja
E a mim se dedicavam.
Lhes chamavam de fanáticos
Toda vez qu’eles passavam.

Abriram mão do tempo
Não quiseram o prazer,
Dedicaram tempo a outros
Os levando a conhecer,
A Palavra que deixei
Para todo mundo lê.

Como eles não usaram
O seu tempo para si,
Esse tempo foi guardado
Como quem quer investir
E hoje todos eles vão
O tempo readquirir.

O tempo que dedicaram
Reservando-o para mim,
Nunca foi tempo perdido
Pois jamais terá um fim,
Viverão sempre ao meu lado
Mas pra vós não é assim.

A vós outros no entanto
Não quiseram me buscar,
E agora não há tempo
Para aqui recuperar,
Ficarão no fogo eterno
Todo tempo a queimar.